segunda-feira, 12 de maio de 2014

PELO CORAÇÃO DA SERRA DA LOUSÃ

A serra da Lousã não é muito longe daqui da Sertã, de vez em quando gosto de ir ver as suas belas paisagens, o pior é que tem umas boas subidas mas nada que meta medo.

Á uns dias atrás fui almoçar com a família ao Talasnal, já lá tinha passado numa voltinha de btt com o meu irmão e mais uns amigos, para lá chegar era por um estradão de terra batida mas agora alcatroarão esse bem dito caminho, quando lá fui almoçar aquele alcatrão lisinho aguçou-me o apetite para lá ir de fininha.

Mandei o convite ao Zé Almeida ao que ele disse logo, presente e assim lá delineei uma voltinha pela bonita Serra da Lousã, tinha planeado a saída de Pedrogão Grande, é que a volta tinha um pouco mais de 100 km e com uma boas subidas pelo meio, já fazia mossa.

Sai de casa cedinho e passei em Pedrogão Pequeno para apanhar o Zé, seguimos até Pedrogão Grande onde arrumamos a viatura, preparamos as coisinhas e lá fomos até á Serra.

Saímos de Pedrogão Grande e fomos passando, Val da Manta, Valongo, Tojeira, mais á frente na Venda da Gaita seguimos pela esquerda para a Derreada Cimeira, sempre em ligeira subida lá fomos até ao alto da Derreada.
Passada a primeira dificuldade do dia agora era descer até á bonita vila de Castanheira de Pera, passamos a vila ainda com pouco movimento e ai começamos a subida até á aldeia do Ameal.

Passamos o Ameal e a subida continuava, nas calmas e sempre descontraídos lá fomos pedalando pela subida e olhando as belas paisagens, mais umas pedaladas e fomos entrar na estrada Nacional 236 que vem da Castanheira de Pera mas por outro lado.


Continuamos mas a subida tb continuava, não é uma subida muito inclinada mas é um pouco longa, ao entrar nesta estrada a floresta é mais densa, muito mais árvores e o pior é que estava a cair uma marzia nada agradável, ainda deu para arrepiar.

Já mais no alto na Catraia da Ti Joaquina dava bem para ouvir as ventoinhas que faziam uma barulho que até metia medo, só dava para ouvir porque com o nevoeiro não dava para as ver.

Agora que tínhamos subido muito vinham uns bons km de descida até á Lousã, sempre a boa velocidade lá fomos pela descida abaixo, na descida encontramos muitas carrinhas carregadas de bicicletas do pessoal adepto do Downhill, coisa de fracos que só querem é descer eheheheeheheh.

Mais uma pouco de descida e chegamos á aldeia do Candal, uma aldeia de xisto com uma loja e um café, mas ainda estava tudo fechado, era hora de seguir, mais á frente começamos a ver que tb tinham alcatroado o caminho até á aldeia da Cerdeira, aquilo tinha bom aspecto, umas curvinhas bem engraçadas.


Disse o Zé vamos subir só um bocadinho? vamos lá então disse eu, mas temos que subir mesmo até á aldeia se não não tem piada, e lá fomos por uma boa subida, uma subida com uma boa inclinação e ainda com uma boa distancia.


Lá seguimos até á bonita aldeia da Cerdeira, paramos ao pé da igreja para dar uma vista de olhos nas bonitas casas de xisto que estão a ser restauradas, ali era o fim não tinha saída tivemos que voltar a trás, lá regressamos novamente até á estrada que ia para a Lousã.

Mais um resto de descida passamos a Alfocheira e chegamos á Lousã, encontramos alguns colegas de bike, mas era pessoal que ia para o btt, passamos a Lousã e fomos até Ponte de Quadiz, aqui é que vinha o pior, mais uma valente subida.

Lá ganhamos coragem, e vamos a ela, sempre descontraídos fomos pedalando nas calmas e passamos ao lado de Vale de Nogueira, antigamente era estradão agora com um piso novo subir ali de fininha é uma maravilha, tem-se umas vistas espetaculares.
Mais um pouco e a subida acabou mas por pouco tempo, cortamos á esquerda para Casal Novo e Talasnal, até ao Casal Novo era a descer a depois era mais rolante até ao Talasnal, fomos indo e absorvendo as belas paisagens dos bonitos recantos mais escondidos da bela Serra da Lousã.

Entretanto lá chegamos ao Talasnal, não paramos continuamos com a nossa voltinha, a partir daqui era mais do mesmo subida e mais subida, com uns belos ganchos com umas boas inclinações, nada que já não tivéssemos habituados.


Mais uns ganchos á esquerda, mais uns ganchos á direita passamos ao lado do Vaqueirinho e do Caterrador, mais umas pedaladas e entramos novamente na estrada Nacional 236, subimos mais um pouco até á Catraia da Ti Joaquina agora já com o solinho.

Aqui era descer até Castanheira de Pera, descemos sempre pela Nacional 236, passamos Cova da Malhadas, Sapateira, Moredos e entramos na Castanheira, a partir daqui seguimos pelo mesmo trajecto que tínhamos feito na vinda.


Passamos Alem da Ribeira e subimos até á Derreada Cimeira, descemos até á Venda da Gaita e sempre a boa velocidade depressa chegamos a Pedrogão Grande, chegamos com um sorriso de orelha a orelha pela excelente voltinha que tínhamos dado pela bonita Serra da Lousã.
Foi uma boa voltinha com a bela companhia do Zé Almeida, um bom amigo e bom companheiro de pedaladas.


E assim foi mais uma voltinha com o lema PEDALAR PARA DESCONTRAIR.





1 comentário:

  1. Boa descrição da envolvente ... um dia destes fazemos as aldeias de xisto ...

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