terça-feira, 23 de junho de 2015

GR 113-HUERTAPELAYO-CHILLARÓN DEL REY

Aqui fica o relato de mais um dia da aventura do Camino Natural del Tajo, depois de dois dias um pouco duros este tb teve a sua dificuldade, algumas subidas por serras com muita floresta á mistura.


Depois de uma noite bem dormida arrumamos as coisinhas nas malinhas, preparamos as bikes, por óleo na corrente e bota prá frente, previa-se mais um dia quente, mas nada que não estivesse-mos habituados.


Saímos de Huertapelayo logo a subir, era para não perder o treino, lá seguimos até á Cabeza la Fuente, onde se tem uma boa paisagem sobre La Quebrada, mais uma bela montanha.

No alto encontramos um belo veado que por ali andava no passeio, descemos um pouco para tornarmos a subir até La Quebrada, passamos por uma senhora que andava a fazer o GR 113 a pé, mas em sentido contrário ao nosso, lá ia com a mochila ás costas, grande espirito.

Depois do alto era descer, lá seguimos até Hundido de Armallones, entramos num belo single até á Puente el Pontón, aqui fizemos uma paragem para descansar um pouco, uma ponte já em ruínas.

Tiradas as fotos da praxe e lá continuamos, entramos em mais um single sempre á beira do Rio Tajo até perto de Valtablado del Rio, uma aldeia onde não se passa mesmo nada.
Demos a volta á aldeia á procura de uma fonte, encontramos uma e estava seca, nem pinga, ali ao lado estava um casal na conversa, e o que nos safou foi uma garrafinha de água que a senhora nos deu, se não era complicado continuar sem água.


Com os bidons atestados lá nos fizemos ao caminho, descemos para uma ponte que passa por cima do Rio Tajo, paramos em cima da ponte e ficamos parvos com a quantidade de peixes e do seu tamanho, eram umas bizarmas, mesmo bons para por na grelha eheheeh.

Mesmo com o calor a apertar tínhamos que seguir, cortamos á esquerda e seguimos por um estradão com alguma inclinação, umas pedaladas mais á frente e safos da subida já avistamos a aldeia de Oter.

Depois de uma breve descida entramos na aldeia com esperança de beber alguma coisa fresca, mais uma vez passamos a aldeia e nada, aqui nem fonte seca encontramos.


Perguntamos por um café e estava fechado, o dono tinha ido á horta, uns minutos de espera e lá veio o senhor que fez o favor de abrir aporta nos ir dar umas bjecas fresquinhas.

Dois dedos de conversa enquanto bebíamos a bjeca e comiamos uns amendoins, o senhor perguntou-nos para onde íamos e dissemos que íamos seguir o Camino del Tajo, avisou-nos que nos íamos meter num sitio muito mau, pensamos logo estamos lixados.


Depois da cervejinha e de encher os bidons fizemo-nos ao caminho, passamos ao lado de umas hortas e demos de caras com um single por cima de uns calhaus, ficamos logo com os olhos em bico.

Para ganhar forças encostamos as bikes e ali devoramos os bocadillos que a Dona Célia nos tinha oferecido para a viagem, á sombrinha lá demos cabo dos ditos.

Com mais alguma energia lá seguimos, a empurrar a burra encosta acima, só vos digo que foi uma coisa de loucos, uma dureza.


Depois de arfarmos um bom bocado lá nos safamos da subida, chegamos a uma estradão, foi um alivio, depois de uns kms feitos no estradão entramos em outro single até á aldeia da Carrascosa de Tajo, aproveitamos para meter mais água e continuamos.


Passamos pelo Salto de Água de Murel, uma linda barragem, daqui até ao Trilho foi mais um belo single ao lado do rio.

No Trilho fomos logo ver de um sitio para comer alguma coisa mais solida, fomos a um restaurante ao lado do Rio Cinfuentes numa bela esplanada, comemos umas aluvias (feijoada) e um bifinho acompanhado de umas cañas como não podia deixar de ser.

Comemos bem e bebemos bem, a vontade de sair dali não era nenhuma mas tinha que ser, com muito esforço lá nos levantamos, fomos atestar água e seguimos.

Agora o trajeto era mais rolante, foram muitos kms sempre a contornar o Rio Tajo, uma bela paisagem sempre á beira do rio.


Com uns bons kms pedalados ao lado do Rio Tajo subimos para Mantiel, aqui já tínhamos a hipótese de alojamento, mas nem vivalma vimos nesta terrinha, decidimos ir até á próxima aldeia, mais uma vez atestamos água no fonte que corria só um fiozinho, e continuamos.
Subimos um pouco e entramos em mais um belo single á meia encosta com uma brutal paisagem do bonito Embalse de Entrepeñas, depois do single com muitos calhau avistamos Chillaron del Rey.


No alto tínhamos uma bela panorâmica da vila, descemos por uma encosta até á vila e logo começamos a procurar onde pernoitar, perguntamos a um homem que nos deu indicação do André, lá fomos a um café perguntar por ele, falamos com ele e ali arranjamos onde dormir.



Descarregamos as malinhas das bikes fomos tomar um banhinho, corpinho mais recuperado fomos até ao restaurante ali mesmo ao lado para jantar, o dia tinha corrido bem, muitas calorias gastas era hora de as repor.
Comi uma filete de ternera acompanhada de uma salada mista e umas cañas, ui ui deu bem para recuperar, mesmo á maneira, depois da barriguinha cheia fomos descansar o esqueleto para o próximo dia de aventura....
E assim foi mais um dia da aventura sempre com o lema PEDALAR PARA DESCONTRAIR


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