quinta-feira, 23 de julho de 2015

CAMINO NATURAL DEL TAJO-FUENTIDUEÑA DE TAJO-TOLEDO

Aqui fica a crónica do ultimo dia da aventura na companhia do meu irmão pelo Camino Natural del Tajo, quinta e ultima etapa de uma bela aventura sempre com o Rio Tejo a fazer-nos companhia.

Depois de uma noite bem descansada levantamo-nos cedinho preparamos o material, penduramos as malinhas nas bikes e fomos tomar o pequeno almoço num café mesmo ali ao lado do Hostal.


Já com a barriguinha cheia fomos olear as correntes das bikes e lá fomos para os trilhos, o dia começou muito nublado com cara de chuva.


Saímos de Fuentidueña De Tajo por umas ruelas bem bonitas, passamos ao lado da bonita Torre do Relógio e seguimos por um caminho ao lado de umas belas encostas.


Sempre sem grandes dificuldades fomos pedalando e desfrutando o ultimo dia de pedaladas, conforme íamos andando íamos encontrando centenas de coelhos que iam comer ás várias cearas e hortas que estavam por ali, nunca tinha visto tantos coelhos juntos.


Passamos Villamanrique de Tajo sempre a boa pedalada, em Cortijo de San Isidro paramos para beber alguma coisa num bar, o calor já estava a aparecer mas estava abafado e conseguia-se ver a trovoada a cair lá ao longe.
Depois da bebida seguimos por uma bela avenida cheia de árvores com direcção a Aranjuez, chegamos a Aranjuez e paramos ao pé do Palácio Real, um enorme jardim e um belo palácio um espectáculo..

A barriga já estava dar sinal e fomos á procura de uma sitio para comer alguma coisa, sentamo-nos numa esplanada pedimos uns Bocadillos acompanhados de umas belas cañas.


Ali nos entretemos um pouco a comer e ver as belas vistas ali ao redor, o dia estava a correr bem já só faltavam 65 km até Toledo.


Barriguinha mais composta continuamos, passamos Las Infantas e um pouco mais á frente o trajecto que levava-mos no gps fez-nos uma finta mandou-nos para um terreno todo alagado e depois fomos ter a uma quinta fechada com um canino bem bravo, o que nos valeu foi o caseiro que apareceu e nos abriu o portão, foi cá um cagaço dos bons.


Mais umas pedaladas e entramos novamente no trilho, agora sempre ao lado de uns belos campos de cebolas e de alhos, aqui já estávamos com pouca água, tínhamos que descobrir uma fonte.


Logo á frente em Villamejor encontramos um torneira fomos logo atestar os bidons, esta água já devia de chegar até Toledo.
Uns km mais á frente a trovoada pregou-nos uma partida, caiu uma carga de água acompanhada de granizo que até faziam mossa no capacete, e nós sem sitio para nos abrigar foi vestir os impermeáveis e seguir sempre com a chuva a cair.


Entretanto a chuva passou, chegamos á Zona Industrial de Toledo e mais uma carga de água, desta vez tivemos sorte fomos para baixo de um telheiro ao lado de um café, e enquanto esperávamos que a chuva passa-se fomos comer alguma coisa.




Uns belos Bocadillos de lombo e umas cañas foi o que nos entre-teu por uma belo bocadinho até a chuva passar.


Aqui foi o pior acumulado do dia, tive que fazer umas poucas de paragens para tanta comida e bebida.


A chuva passou e as nossas barrigas já compostas lá fomos para os derradeiros km, entramos no passeio pedestre  ao lado do Rio Tajo já com a cidade de Toledo na mira.



Fomos gozando os últimos km  com alegria e ao mesmo tempo de grande tristeza, alegria de ter feito uma bela aventura sem sobressaltos e sem avarias, foi uma maravilha.

Com muitas histórias para contar e recordar por muitos anos, e de tristeza de estar a acabar estes cinco dias de pedaladas.

Já com a estação dos comboios á vista, o local onde os grandes amigos Constantino e Santiago nos esperavam, eles que nos vieram trazer a minha carrinha depois de a terem guardado em casa do Constantino e de ele nos ter ido levar a Albarracin.

Não sei como agradecer a gentileza deles, um GRANDE OBRIGADO aos dois, depois dos comprimentos e de algumas palavras carregamos as bikes na carrinha, despedimo-nos deles e regressamos a casa com uma grande satisfação de mais uma grande aventura dos manos Cabaço.



Passei por Castelo Branco deixei o meu irmão e regressei á Sertã com uma enorme vontade de mais umas aventuras por esses trilhos fora.
E assim foi mais uma ventura com o lema de sempre PEDALAR PARA DESCONTRAIR.

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