segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

ROTA DO BUCHO

Ontem a convite do meu irmão fui até Malpica do Tejo dar umas pedaladas, e para repasto fomos comer o belo bucho de ossos tradicional ali da aldeia.


Sai da Sertã e fui ter com o meu irmão a Castelo Branco, fomos depois ter com o resto da malta que se juntou na Rotunda da Racha, fomos beber um cafézinho para depois seguir-mos em fila pirilau até Malpica do Tejo.


Chegamos a Malpica e fomos até ao Largo das Camionetas, o Rui Tapadas e a Sandra já estavam á nossa espera, estacionamos as viaturas e preparamos as coisinhas para ir chafurdar um pouco.


Tudo preparado e lá fomos nós, o tempo estava de chuva e muito vento mas a malta não liga a essas coisas de alertas vermelhos, era hora de nos fazermos aos trilhos.


Passamos algumas ruelas e saímos de Malpica pela Igreja de São Bento, passamos pelo Monte do Couto do Alberto e descemos até ás Lameiras.


Na descida o colega David deu uma queda um pouco aparatosa, mas foi só um arranhão na cara, mesmo assim era melhor regressar e ir tratar da ferida.
Com o grupo reduzido continuamos e passamos o Monte do Malha Pão e subimos um pouco até ao Monte da Farropa.

Aqui seguimos um pouco pelo alcatrão, passamos o Monte do Negrete o Monte dos Marjonvais e mais á frente entramos novamente nos trilhos em direção do Monte do Pardal.


A malta ia animada e sempre descontraída, o dia estava por nossa conta, lá ao longe vinham umas nuvens negras carregadas de água, ai vem molha toca a seguir.


Descemos para a Ribeira de Valmedra seguimos ao lado da Fonte dos Mosquitos e subimos para a aldeia dos Lentiscais.

Na subida a chuva começou a cair bem e o vento até nos fazia dançar em cima da bicicleta, debaixo de chuva fomos até ao Centro Social para beber um branquinho traçado, era para aquecer eheheheh.


Ali ficamos um pouco até a chuva passar, com o céu já limpo era hora de continuar a voltinha.
Seguimos até ao Monte do Néo onde tivemos que saltar a cerca, seguimos pelo Monte dos Judeus e Monte da Baliza.

Mais á frente no Monte Lameiro da Azinheira andamos no meio de um belo lameiro, era lama até ao joelho ehehehe.

Safos do lamaçal subimos para o Monte do Montinho e Boidade, onde me lembro de andar nas hortas dos meus tios e primos pela parte do meu pai.


Descemos pelo Monte Vale Corvo sempre a boa velocidade, com Malpica já á vista e o almoço á nossa espera seguimos pela bonita Quelha para Ferreira, onde se passava antigamente para ir para o Rio Tejo.



Seguimos depois pelo Arrabalde e subimos a Rua de São Domingos até ao Largo das Carreiras de onde tínhamos partido umas horas antes.

O tempo até que nem foi mau, a chuva foi nossa amiga só começou a chover quando estávamos a arrumar as bikes.
Mudamos de fatiota e fomos até á Tasca Maria Faia para o merecido repasto, um belo local para se almoçar, muito acolhedor e bem agradável.


Ali nos entretemos por um bom bocado a comer e a mandar umas larachas, foi um bocadinho bem passado na companhia de uma belo grupo de amigos.

Foi comer até ter fome e beber até ter cede, um bucho de ossos acompanhado de uma bela pinga e um docinho para terminar, uma maravilha.


Depois da malta toda satisfeita era hora de regressar, deixei o meu irmão em Castelo Branco e regressei á Sertã satisfeito com mais umas belas pedaladas e um belo almoço com malta bem castiça..


Para o ano temos que lá voltar para mais uma Rota do Bucho.






Recomendo a Tasca Maria Faia para petiscar ou almoçar as comidinhas regionais ali da zona raiana...

E assim foi mais uma voltinha com o lema PEDALAR PARA DESCONTRAIR.


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