quinta-feira, 16 de junho de 2016

ARENAS SAN PEDRO-ZARZA LA MAYOR

Segundo dia de pedaladas nesta aventura com o amigo Alexandre, este dia ia ser mais longo, eram mais uns km que o dia anterior.


Depois de uma noite bem dormida, toca a acordar cedinho para seguir viagem, preparamos as coisinhas e descemos para ir tomar o pequeno almoço no Bar Avenida mesmo por baixo do Hostal.


Umas torradinhas acompanhadas com um cafézinho com leite foi a ementa logo cedinho, barriga atestada, bidons atestados era hora de nos fazer-mos á estrada.


Para começar descemos um pouco até á ponte que passa por cima do Rio Del Arenal, passada a ponte começamos a subir uma ligeira subida por entre uma floresta, uma maravilha.



Lá fomos indo nas calmas porque o dia prometia dureza, passamos Guisando e descemos para Poyales del Hoyo.


Um pouco mais á frente paramos para ver o Museu de Dolmes, umas pedras em cima de outras, um dinossauro feito de pedra e mais umas coisas esquisitas, mas engraçadas.

Tiramos umas fotos e seguimos para Candeleda e sempre com a bela paisagem da Sierra de Gredos lá fomos até Madrigal de la Vera.

Aqui não havia grande dificuldade era um pouco rolante, passamos por Villanueva de la Vera, Val Verde de la Vera e Losar de la Vera.


Aqui fizemos uma paragem para comer alguma coisa, fomos até ao mini mercado compramos comida e bebida, ali nos entretemos um pouco a encher a barriga.


Calorias repostas seguimos caminho, Losar de la Vera uma vila bem engraçada com muita escultura feitas nos arbustos nos jardins, um espetáculo.

Saímos da vila e seguimos por Jarandilla de la Vera, Aldeanueva de la Vera e Cuascos de Yuste, aqui cortamos á direita e era a primeira dificuldade do dia.


Lá fomos até ao Monasterio de la Yuste, aqui a coisa empinou um pouco mas foi curta, passado o Monasterio seguimos por uma estradinha por entre uns carvalhos, brutal.


Lá fomos pedalando e desfrutando o que nos rodeava, para mim o mais importante é desfrutar por onde pedalamos e nada de correrias.


Mais á frente começamos a ver a bela vila de Garganta la Olla, uma vila metida num vale com o mesmo nome, no miradouro encontramos a estátua da La Serrana dedicada á Mexicana Carmen Alcalde.


Depois da foto seguimos e numa boa descida depressa chegamos á Garganta la Olla, passada a vila vinha o pior, a subida do Piornal, um espetáculo.


Já fiz alguns Puertos na vizinha Espanha e acho que este foi um dos mais bonitos, sempre rodeado de carvalhos verdinhos e com os regatos a correr, um espetáculo de subida.



Lá fomos subindo nas calmas que a subida era para durar, foram cerca de 12,5 km sempre a ganhar altitude, mas uns km muito saborosos.


As vistas lá do alto eram espetaculares, as palavras não dão para descrever o que os olhos vêm, só lá é que dá para ver.
Chegamos ao alto satisfeitos com mais esta bela subida, decidimos ir até á Vila do Piornal para cmoer alguma coisa mais consistente, fomos até ao Restaurante Tormantos encher a barriga.


Foi um belo almoço, para começar um belo prato de massa e depois uns bom prato de carne e uma bela sobremesa, isto tudo bem regado, foi mesmo á maneira.


Com isto tudo nem apetecia pedalar mas tinha-mos que seguir viagem, agora pela frente tínhamos uma valente descida até Valdastillas.



Durante a descida tivemos que fazer uma paragem para provar as belas cerejas bem vermelhinhas e bem docinhas, o Valle del Jerte é conhecido pelas suas cerejas, são cerejeiras que nunca mais acabam.




Depois de provar as belas cerejas continuamos a descida até á N 110, cortamos á esquerda e com o terreno mais rolante e com um calor desgraçado lá seguimos com as pedaladas.


Fomos indo com a bela panorâmica do Embalse de Plasência, grandes rectas era o que tínhamos pela frente até á grande cidade de Plasência.
Passamos nos arredores da cidade e seguimos ao lado da enorme Zona Industrial, parecia que não tinha fim, aquilo é mesmo grande.


Saímos da Zona Industrial e fomos passando San Gil, Galisteo, Alagón Del Rio, El Batán, Puebla de Argeme e chegamos a Cória.


Aqui era para fazermos uma paragem mas passamos nos arredores da cidade e nada de cafés, tivemos que seguir viagem.



Passado Cória apanhamos um curta subida que já fazia mossa, os km já eram alguns, mas nas calmas lá fomos.



No alto cortamos á direita e passamos Portaje, em Ceclavín fizemos uma paragem num café para beber alguma coisa fresca, estava bem quentinho tínhamos que refrescar.


Refrescamo-nos com uma bebida fresca, atestamos os bidons com gelo e água fresca e seguimos para o resto da etapa.

Já faltava pouco mas o resto é sempre pior, saímos de Ceclavín e descemos até ao Rio Alagón onde chega a albufeira da Barragem de Alcântara.



Passada a descida seguimos pela ponte e aqui encontramos a ultima dificuldade do dia, uma subida curta e não muito dificil mas as pernas já traziam uns belos km, era para ir nas calmas.


No alto já se avistava Zarza La Mayor o nosso objetivo, era onde íamos pernoitar, fomos até aos Apartamentos Rurales Peñafiel, encostamos as bikes e era hora de dar descanso ao cortiço.


Fomos até ao apartamento tomar o merecido banho e descansar um pouco, entretanto era hora de ir ver do jantar no restaurante mesmo por baixo.


Mais uma vez comemos bem, uns belos bifinhos bem acompanhados de boa bebida, deu bem para recupera as calorias perdidas nesta valente etapa.


Foi um dia com 222 km com boas subidas e umas belas descidas, com muito calor pelo meio, e chegamos ao fim com um grande sorriso na cara e satisfeitos com o objetivo comprido.

E assim foram mais umas pedaladas com o lema de sempre, PEDALAR PARA DESCONTRAIR.


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